 Para que os equinos retornem o quanto 
antes, às suas atividades anteriormente desempenhadas, faz-se necessário
 que a tendinite seja tratada dentro de um tempo muito breve. Nos 
últimos anos, muitos são os estudos acerca desse tratamento.
Para que os equinos retornem o quanto 
antes, às suas atividades anteriormente desempenhadas, faz-se necessário
 que a tendinite seja tratada dentro de um tempo muito breve. Nos 
últimos anos, muitos são os estudos acerca desse tratamento.
Discute-se bastante, porém as dúvidas se
 concentram em quanto tempo o paciente deve ficar em repouso, qual 
tratamento ideal, quando e como iniciar o exercício. Infelizmente, não 
há uma receita mágica, já que as particularidades individuais devem ser 
consideradas.
Vários procedimentos são largamente 
divulgados, na tentativa de diminuir a ação inflamatória na fase aguda. O
 gelo, em várias  seções diárias, não superando 30 minutos cada, é uma 
indicação nos primeiros dias. Antiinflamatórios não esteroidais 
,dimetilsulfóxido (DMSO), glicosaminoglicanospolissulfatados são 
amplamente utilizados via sistêmica e local com resultados 
positivos.(THOMASSIAN,2005).
Clinicamente, a maior preocupação é 
quanto ao processo reparativo , no que diz respeito ao retorno da 
função  e preservação da característica fibroelástica do tendão 
(ALVES,1994).
Infiltrações, viaintralesional têm sido 
utilizados, nos últimos anos, entre elas: corticoesteróides, hialuronato
 de sódio, fumarato de beta-aminoproprionitrila e mais recentemente as 
células tronco.
Além disso, técnicas cirúrgicas como a 
do“Splitting”, Desmotomia do Ligamento Carpiano Inferior  ou Superior e 
Desmotomia Anular Palmar são citadas.
A incidência de aderências 
intertendíneas e a reparação não satisfatória da lesão, concomitante com
 o início inadequado e adiantado do exercício, aumentam a recidiva das 
tendinites.
 O exame ultrassonográfico
 deve ser realizado não só no momento da instalação da lesão tendínea, 
bem como em intervalos regulares para acompanhar a reparação e seu 
remodelamento.
Há que se ter o cuidado especial ao 
avaliar esta estrutura, principalmente em animais de pólo que possuem 
recidiva de tendinite de uma temporada para outra.
Muitos proprietários, por questões 
culturais, ainda não seguem esses protocolos e tendem ao uso 
indiscriminado de revulsivos, sem o acompanhamento ultrassonográfico e muito menos no intuito de diminuir a inflamação pós procedimento, soltando os animais a campo, deixando-os por meses.
Porém tais animais tendem a restringir o
 movimento nas primeiras semanas, sendo que as aderências muitas vezes 
se tornam inevitáveis. Além disso, o alinhamento das fibras , na maioria
 dos casos, não é satisfatório.
O exercício assistido, pós tendinite, 
deve existir, após a diminuição da inflamação da fase aguda, no intuito 
de alinhar as fibras e remodelar o tendíneo. Por isso o exame 
ultrassonográfico é imprescindível para uma avaliação fidedigna de como 
está a recuperação da lesão ( ALVES et al., 2001).
Fonte: Cavalo do Sul de Minas
Adaptação: Escola do Cavalo


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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