Para que haja melhor condicionamento e 
qualidade no desempenho, os cavalos Campolina, que, tradicionalmente são
 destinados aos Concursos de Marcha, vêm sendo treinados com exercícios 
variados. Técnicas antigas de treinamento, não mais suficientes, eram 
baseadas somente em períodos de uma hora por dia, ou em dias alternados,
 em estradas ou pistas de treinamento. O objetivo era preparar os 
animais para suportar uma competição de 40 minutos ininterruptos de 
marcha, em velocidade média de 12km/h.
O treinamento de animais jovens deve ser
 conduzido em uma rotina diária, envolvendo trabalho inicial de guia no 
redondel, visando melhor flexionamento, elasticidade dos deslocamentos, 
impulsão mais vigorosa, e melhor cadência, nas diferentes velocidades da
 marcha. Em seguida, no plano, na estrada ou pista de treinamento, os 
animais devem ser puxados em linha reta e na figura de um triângulo, 
como é exigido nas exposições.
Se o deslocamento estiver excessivamente
 diagonalizado, o treinador deve segurar o cabo curto, pressionando os 
três pontos de controle – queixo, chanfro (ação da focinheira) e nuca 
(ação da parte superior da cabeçada). Com a outra mão, comandar com o 
chicote, visando o aumento de velocidade da marcha, e reunir o animal 
com a mão que segura o cabresto. Esta ação integrada exerce o efeito de 
provocar o atraso no deslocamento de um membro anterior em relação ao 
deslocamento do membro posterior diagonal.
 Em caso de competições, o animal bem 
treinado, certamente terá maiores chances de vencer, pois ao se julgar a
 marcha de um animal, ao cabresto ou montado, seguem-se os mesmos 
parâmetros. A diferença é que ao cabresto o animal tende a apresentar 
menor dissociação nos deslocamentos, pois não ocorrem os efeitos dos 
comandos principais e auxiliares da equitação: rédeas, assento, pernas, 
tala (ou rebenque) e esporas.
Em caso de competições, o animal bem 
treinado, certamente terá maiores chances de vencer, pois ao se julgar a
 marcha de um animal, ao cabresto ou montado, seguem-se os mesmos 
parâmetros. A diferença é que ao cabresto o animal tende a apresentar 
menor dissociação nos deslocamentos, pois não ocorrem os efeitos dos 
comandos principais e auxiliares da equitação: rédeas, assento, pernas, 
tala (ou rebenque) e esporas.
Os animais não são reunidos, marcham 
mais soltos. A tendência é que apresentem a modalidade de marcha batida.
 Deve-se ressaltar que o regulamento exige a apresentação, obedecendo a 
uma nítida folga no cabo do cabresto, valorizando-se a naturalidade da 
marcha.
A principal preocupação do árbitro será 
em relação aos andamentos excessivamente diagonalizados, com pouca 
definição dos tríplice apoios.
Caso a elevação seja excessiva, o animal
 será severamente penalizado, até mesmo com a desclassificação, quando 
for caracterizada a perda de contato com o solo, o que insere o animal 
no andamento trotado. Outros problemas comuns são o desequilíbrio 
dinâmico, provocado pela deficiência de impulsão e as irregularidades da
 marcha.
Um cuidado especial no treinamento de 
animais jovens é o de buscar um posicionamento correto da cabeça, em 
termos de direção retilínea, alinhada com o pescoço, altura, 
flexionamento e estabilidade. Um mal posicionamento da cabeça afeta 
negativamente a qualidade de movimentacão dos membros anteriores e, 
consequentemente, o equilíbrio, harmonia e coordenação dos 
deslocamentos. Para uma boa apresentação na pista, é preciso que haja 
uma perfeita integração do animal com seu treinador/apresentador, com 
base na obediência e confiança.
Adaptação: Escola do Cavalo


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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